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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Resenha sobre o filme "A Papisa Joana".


A Papisa Joana é um filme de gênero épico produzido pela produtora Constantin Film e baseado no romanceA Papisa Joana da autora americana Donna Woolfolk Cross. O elenco do filme conta com  a atriz alemã Johanna Wokalek no papel principal de Papisa Joana, David Wenham como Gerold, seu amante, e John Goodman como o papa Sérgio II. Sua pré-estreia mundial ocorreu em Berlim em 19 de Outubro de 2009, e seu lançamento ocorreu no dia 22 de Outubro de 2009. O filme possui duração de duas horas e vinte minutos.
O filme se passa na Idade Média (Idade das trevas) nos anos 800 D.C e relata a lenda da única mulher que ocupou o trono papal. A história mostra desde o princípio que mulheres não possuíam nenhum direito, consideradas inferiores, seres sem inteligência, eram impedidas de estudar e podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O começo do filme se passa em um vilarejo que mostra a vida de Joana e sua família. Nesse vilarejo a igreja tinha grande influencia, nesta época o clero dominava as populações.
O filme descreve a vida de Joana, que desde muito cedo possuía inteligência e grande conhecimento de religião e línguas usadas na época. Joana adquiria conhecimento mais rápido do que seu irmão, além de ter maior interesse no conhecimento. Insatisfeita por não poder possuir os mesmos direitos dos irmãos, busca com a ajuda da mãe e dos irmãos conhecimento sobre religião e línguas.
Foi repreendida pelo pai (fanático religioso que possuía a visão que era um pecado mortal mulheres adquirirem conhecimento), porém um estudioso da época que procurava meninos para levar a escola religiosa conheceu Joana e seu irmão, e começou a ensiná-los muitas coisas. O estudioso percebeu que Joana era especial e gostaria de leva-la junto com seu irmão para a escola de Dorstadt, porém o pai se sente ofendido e não autoriza, deste modo o estudioso vai embora. Maravilhados com os relatos do estudioso sobre Joana, a escola manda busca-la, porém o pai e a mãe alegam que o irmão é o escolhido, e ele vai sem Joana. Não satisfeita ela foge e o encontra no meio do caminho. Chegando à escola ela ainda sofre muito preconceito por ser mulher, mas Gerold (seu futuro amante) a ajuda acolhendo-a em sua casa junto com sua mulher e suas filhas, enquanto seu irmão morava na escola.            
Seu irmão morre em uma invasão dos vikings e Joana foi a única sobrevivente, e fugiu para um monastério, fingindo ser homem por anos e aprimorando cada vez mais seus conhecimentos medicinais, este foi o único meio em que ela encontrou para se tornar o que tanto almejava: utilizar  sua inteligência em prol da população na época.
Se muda para Roma e com suas habilidades médicas se torna conhecida e começa a tratar das doenças do papa. Ao decorrer do tempo ela se torna íntima do papa até conquistar o trono papal (após a morte do papa), onde realizou benefícios para o povo (principalmente para os pobres e mulheres).
O filme mostra de maneira explicita e muito realista da época, em que mulheres eram meras ferramentas, sem direitos, e feitas para cuidar da família e da casa e ser submissa ao seu marido, enquanto os homens eram seres superiores, dominantes, aptos a obter conhecimento e portar inteligência. Aborda também a educação da época, que era restrita apenas para homens. A educação seguia as doutrinas da igreja consideradas como único meio de verdade, pois a igreja dominava o poder da sociedade.
            O filme é ótimo para entender sobre a educação e o modo que as mulheres eram tratadas na idade média, além de que é uma forma de entender que a sociedade machista está incrustrada na história da sociedade.


quarta-feira, 10 de maio de 2017

POVOS ANTIGOS NABISA : afro-asiaticos (apresentação)


Há cerca de duzentas tribos que vivem na ásia quais são de descendência africano direta. Estes são descendentes diretos dos exploradores que se aventuraram africana adiantada fora da áfrica e na eurásia e no resto do globo.


Imagens do trabalho sendo apresentado na praça Paiaguás em Ilha Solteira.

Cultura: ter sempre em vista que o continente africano é imenso, com centenas de grupos étnicos ou sociedades, que não devemos chamar de tribos, pois o sistema de parentesco, além de não ser a única forma de organização, manifesta-se em grande diversidade e complexidade na composição dos grupos culturais. Hoje as sociedades africanas são sociedades modernizadas, o que não quer dizer que antes elas não tinham organização. Com uma hierarquia de obrigações e direitos, e com uma tecnologia própria ditada pela sua economia, seja ela de subsistência ou de comércio, algumas sociedades tradicionais voltavam-se mais para a agricultura, outras para a caça e pesca, e não raro, essas atividades eram mescladas. Não há conhecimento de grupos africanos sem um tipo de organização, seja em pequenas chefias a grandes repúblicas e reinos, até que as grandes potências ocidentais invadiram e colonizaram o território africano.

Historia: De fato, a história dos povos africanos é a mesma de toda humanidade: a da sobrevivência material, mas também espiritual, intelectual e artística, o que ficou à margem da compreensão nas bases do pensamento ocidental, como se a reflexão entre Homem e Cultura fosse seu atributo exclusivo, e como se Natureza e Cultura fossem fatores antagônicos.

Povos: o povo berbere, os bantos, os soninkés e o império de gana, império songai, reino de cuxe.

Pontos turísticos atuais: castelo da boa esperança, jardins da companhia, jardim botânico kirstenbosch, museu do apartheid, barra do kwansa, parque nacional da quiçama, Kasbah de argel (patrimônio histórico da unesco), basílica notre-dame d'afrique, prédio dos correios de Argel.

Comida: a planta de café é originária da etiópia, centro da áfrica, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho.


REFERENCIAS
http://www.suapesquisa.com/afric
www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=38
http://www.arteafricana.usp.br/codigos/textos_didaticos/002/africa_culturas_e_sociedades.html



terça-feira, 9 de maio de 2017

Período Jesuítico (1549-1759)


A Europa estava passando por uma reforma protestante (luteranismo).
A invasão dos europeus na América foi o maior genocídio da história.
Com a descoberta da América e a expansão dessa nova colônia, houve a necessidade de “civilizar” seus moradores, com isso a vinda dos padres tinha o intuito de conquistar mais fiéis através da catequização dos índios (povos considerado pelos portugueses como sem religião).
Além de serem catequizados e obrigados a aprender o Português (língua falada pela metrópole) os índios recebiam ensinamentos   da cultura europeia e sobre o significados de trabalho, pois esses trabalhavam apenas para sobreviver (ter o que comer). Ao ensinar sua língua aos índios, os padres também tiveram que aprender um pouco da língua nativa e conviver com eles.
As aldeias de catequização tinham um objetivo doutrinário, econômico e político:
Doutrinário: a Igreja católica precisava de mais fiéis.
Econômico: os portugueses viam os índios como uma nova mão de obra barata, mas para isso, eles precisavam entender o significado do trabalho.
Político: Usavam os índios considerados mais “civilizados” para se defender dos considerados “selvagens”.
A expulsão dos Jesuítas do Brasil se deu a partir do momento em que se tornaram um empecilho na economia da metrópole; houveram algumas divergências entre os padres e os governantes. Esses últimos queria escravizar os índios, porém a igreja não permitiu, pois os índios ( a grande maioria) eram catequizados, significava que a partir disso eram considerados como filhos de Deus, tornando a sua escravidão proibida.
Mesmo assim, alguns índios foram catequizados, porém, não tinham potencial físico (força bruta) para o trabalho pesado. A partir daí que veio a história em que consideravam-nos preguiçosos.
Precisando de mão de obra, o metrópole começou a trazer para o Brasil escravos de origem africana, considerados mais fortes, saudáveis e resistentes ao serviço.

                            DISCUSSÃO: 

Identificamos nesse breve resumo sobre o período Jesuítico a existência de uma visão eurocêntrica.

De um lado os Europeus, considerados por si mesmos mais evoluídos, com uma religião e um único Deus, dominantes da escrita e de uma vasta cultura civilizada onde utilizavam o trabalho para acumular capital (sociedade capitalista).
Do outro lado, os Índios, que já estavam naquelas terras antes de serem “descobertas” pelos portugueses ( termo certo é invadidas, pois essas terras já existiam e eram habitadas), eram considerados mais primitivos, sem religião ( o que não é fato, pois os índios cultuavam diversos Deuses diferentes), possuíam um tipo de registro diferente, não convencional, sua linguagem também era diferente ( a língua mais falada era o Tupi Guarani) , viviam em uma situação harmônica com a natureza e sem precisar trabalhar para acumular capital.
Esse pensamento deixa claro que os índios não eram considerados como ‘cidadãos” donos daquelas terras. Toda essa visão gerou um estereótipo, uma figura tribal que ainda insiste em continuar até hoje.