
O
período do regime militar foi caracterizado por inúmeras repressões regida
pelos atos institucionais e decretos de leis. A liberdade de expressão quase
não existia, houve a extinção dos partidos e sindicatos, os meio de comunicação
foram censurados, ou seja, a sociedade inteira estava sob vigilância dos
militares.
A
educação desse período sofreu grandes influencias e vigilância dos militares.
No governo Castelo Brando, o ministro de planejamento Roberto Campos sugeriu a
criação de um vestibular mais rigoroso para as áreas do ensino superior, pois
acreditava-se que toda aquela agitação dos estudantes era por conta de um
ensino desvinculado do mercado de trabalho e que o engajamento político dos
estudantes era resultado dos cursos que os deixavam livres de mais. Sugeriu-se
uma educação mais repressiva.
Ainda
segundo Campos, o ensino médio deveria atender a maioria da população, enquanto
o ensino universitário deveria continuar sendo reservado para as elites. Sendo
assim, o sistema educacional não despertaria aspirações que não poderiam ser
satisfeitas.
Lei
5540/68, que visava a reforma universitária nunca foi aprovada pelos setores
que não eram conservadores. Com isso, a Universidade naquele período tornou-se
um polo de resistência a ditadura, onde alunos procuravam instalar fórmulas de
autogestão.
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