
A Revolução de 30 foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção. A acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o Brasil pudesse investir no mercado interno e na produção industrial. A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes Decretos ficaram conhecidos como "Reforma Francisco Campos".
- Criação do Conselho Nacional de Educação
- Organização do ensino secundário e comercial
- “Formação do homem para todos os grandes setores da
- atividade nacional”
- Universidades também sofreram nova orientação
Em 1932 um grupo de educadores lança à nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época.
Em 1934 a nova Constituição (a segunda da República) dispõe, pela primeira vez, que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos.
É publicada a nova Constituição Federal, determinando de maneira inédita a educação como um direito de todos os brasileiros, devendo ser disponibilizado pelo governo e pela família.
Com a criação da nova constituição, reformulando o ensino superior foram criadas a Universidade de São Paulo em 1934, e também a Universidade do Distrito Federal no Rio de Janeiro em 1935 (com a Faculdade de Educação na qual se situava o Instituto de Educação) por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, que possuiu um grande papel na educação;
A universidade do distrito federal apesar de não existir mais e leva outro nome hoje em dia (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
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