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quarta-feira, 28 de junho de 2017
10 coisas que você precisa saber sobre os personagens reais e o filme Olga.
1. O
filme “Olga” foi baseado em fatos reais e mostra alguns detalhes
da vida de Olga Benário Prestes.
2.
Tem
como pano de fundo o contexto histórico mundial dos crimes cometidos
contra a humanidade pelo nazi-fascismo, além da conjuntura de tensão
entre os projetos societários antagônicos defendidos pelo comunismo
e pelo capitalismo.
3.
Olga
era uma jovem alemã, judia e militante do movimento comunista.
4.
Desde adolescente se engajara nas causas e pautas políticas
defendidas pelo partido comunista.
5.
Era
acostumada a liderar missões importantes do partido.
6.
Tem a missão de proteger Luís
Carlos Prestes em
sua viagem ao Brasil.
7.
Luís
Carlos Prestes era
um militar e político comunista brasileiro e uma
das personalidades políticas mais influentes no país durante o
século XX.
8.
Luís
Carlos Prestes foi apelidado
de "Cavaleiro da Esperança" .
9.
Anita Leocádia Prestes nasceu do amor dos dois, mas veio ao mundo de
forma dramática.
10.
Anita
Prestes graduou-se, em 1964, em Química
Industrial
pela Escola Nacional de Química da antiga Universidade do Brasil,
atual Universidade
Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).
Em 1966, durante o regime
militar,
obteve o título de mestre em Química
Orgânica.
O BRASIL IMPÉRIO
- O período do Brasil Império teve início em 1822, com a proclamação da Independência, e durou até 1889, quando foi instaurada a República. Inicialmente, países europeus não reconheceram o reinado de D. Pedro I.
- Os Estados Unidos, que através da Doutrina Monroe defendiam a autonomia do continente americano, foram os primeiros a aceitar a emancipação política do Brasil. A Coroa Portuguesa somente reconheceu a independência do Brasil em agosto de 1825, após intervenção da Inglaterra, que obteve assim inúmeras vantagens comerciais. Portugal também recebeu 2 milhões de libras, a título de indenização.
- Durante o início do período imperial o país atravessava grave crise econômica. As lavouras tradicionais de exportação, como cana de açúcar, algodão e tabaco entraram em decadência com a concorrência de outros países. Além do mais, o Brasil tinha mais custos com a importação de manufaturas do que os ganhos obtidos com a exportação de produtos agrícolas.
- Para reaver o trono, o imperador decidiu ajudar financeiramente a luta contra D. Miguel em Portugal. Isso aumentou mais ainda a crise econômica e o descontentamento das forças políticas de oposição brasileira. Outros acontecimentos deixavam clara a insatisfação popular, como as Revoluções Liberais de 1830, protestos contra o assassinato do jornalista Líbero Badaró, que fazia críticas ao governo, e lutas de rua entre brasileiros e portugueses, como a Noite das Garrafadas, levaram D. Pedro I a abdicar, em 1831.
Segunda República (1930-1936)

A Revolução de 30 foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção. A acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o Brasil pudesse investir no mercado interno e na produção industrial. A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes Decretos ficaram conhecidos como "Reforma Francisco Campos".
- Criação do Conselho Nacional de Educação
- Organização do ensino secundário e comercial
- “Formação do homem para todos os grandes setores da
- atividade nacional”
- Universidades também sofreram nova orientação
Em 1932 um grupo de educadores lança à nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época.
Em 1934 a nova Constituição (a segunda da República) dispõe, pela primeira vez, que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos.
É publicada a nova Constituição Federal, determinando de maneira inédita a educação como um direito de todos os brasileiros, devendo ser disponibilizado pelo governo e pela família.
Com a criação da nova constituição, reformulando o ensino superior foram criadas a Universidade de São Paulo em 1934, e também a Universidade do Distrito Federal no Rio de Janeiro em 1935 (com a Faculdade de Educação na qual se situava o Instituto de Educação) por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, que possuiu um grande papel na educação;
A universidade do distrito federal apesar de não existir mais e leva outro nome hoje em dia (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Nova República (1946-1963)

Com o final da Era Vargas é
criada uma nova Constituição Federal que, quanto à educação, colocou a
obrigação de todos os brasileiros cursarem pelo menos o ensino primário,
retomando as ideias propostas pelo Manifesto da educação Nova da década de
1930. Também delimitou como competência do governo federal a regulamentação de
todo o processo educacional brasileiro.
Em 1946 é elaborado um anteprojeto de lei propondo uma reforma geral na educação nacional, que somente foi aprovado 13 anos depois, surgindo, assim, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) organizando, de maneira efetiva, todo o sistema de educação no país.
Em 1950, na cidade de Salvador, o educador Anísio Teixeira inaugura o Centro Popular de Educação (Centro Educacional Carneiro Ribeiro), dando início a sua ideia de escola-classe e escola-parque.
Em 1952, no município de Fortaleza, o educador Lauro de Oliveira Lima inicia uma didática educacional com base nas teorias científicas de Jean Piaget e do seu Método Psicogenético; em 1953 a educação passa a ser administrada por um Ministério próprio: o Ministério da Educação e Cultura.
Em 1961 tem início uma campanha de alfabetização, cuja didática, criada pelo pernambucano Paulo Freire, tinha o propósito de alfabetizar em 40 horas os adultos analfabetos em grande quantidade no Brasil; em 1962 é criado o Conselho Federal de Educação, que ficou no lugar do Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação e, ainda no ano de 1962 é criado o Plano Nacional de Educação e o Programa Nacional de Alfabetização, pelo Ministério da Educação e Cultura, inspirado no Método Paulo Freire.
Em 1946 é elaborado um anteprojeto de lei propondo uma reforma geral na educação nacional, que somente foi aprovado 13 anos depois, surgindo, assim, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) organizando, de maneira efetiva, todo o sistema de educação no país.
Em 1950, na cidade de Salvador, o educador Anísio Teixeira inaugura o Centro Popular de Educação (Centro Educacional Carneiro Ribeiro), dando início a sua ideia de escola-classe e escola-parque.
Em 1952, no município de Fortaleza, o educador Lauro de Oliveira Lima inicia uma didática educacional com base nas teorias científicas de Jean Piaget e do seu Método Psicogenético; em 1953 a educação passa a ser administrada por um Ministério próprio: o Ministério da Educação e Cultura.
Em 1961 tem início uma campanha de alfabetização, cuja didática, criada pelo pernambucano Paulo Freire, tinha o propósito de alfabetizar em 40 horas os adultos analfabetos em grande quantidade no Brasil; em 1962 é criado o Conselho Federal de Educação, que ficou no lugar do Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação e, ainda no ano de 1962 é criado o Plano Nacional de Educação e o Programa Nacional de Alfabetização, pelo Ministério da Educação e Cultura, inspirado no Método Paulo Freire.
Primeira República (1889-1930)

Com a Proclamação da República, o Brasil adotou o federalismo e o poder, até então centralizado no imperador, foi dividido entre o presidente e os governos estaduais. O período foi marcado pelo desenvolvimento da indústria, pela reestruturação da força de trabalho - não mais escrava -, pelas greves operárias e pela Semana de Arte Moderna. No mundo, aconteceu a Revolução Russa, a Primeira Guerra Mundial e a queda da bolsa de Nova York. Essas transformações tiveram ecos na Educação. A ideia do ensino como direito público se fortaleceu e surgiram modelos que se perpetuaram.
No Brasil, com a Constituição de 1891, a União ficou responsável apenas pela Educação no Distrito Federal (então, o Rio de Janeiro). Os estados mais ricos assumem diretamente a responsabilidade pela oferta de ensino e os mais pobres repassam-na para seus municípios, ainda mais pobres.
No Brasil, com a Constituição de 1891, a União ficou responsável apenas pela Educação no Distrito Federal (então, o Rio de Janeiro). Os estados mais ricos assumem diretamente a responsabilidade pela oferta de ensino e os mais pobres repassam-na para seus municípios, ainda mais pobres.
Diante da fragmentação organizativa e da falta de uma orientação nacional, surgiram diversas propostas de reforma. Elas eram calcadas em diferentes ideais que passaram a disputar espaço. Os embates principais foram entre o positivismo e o escolanovismo, mas também estavam presentes os ideais católicos e o anarquismo.
As ideias positivistas ganharam força com a reforma de 1890, organizada por Benjamin Constant (1833-1891). Adepto das teses do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), ele foi nomeado chefe do Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos - primeiro órgão desse nível a se ocupar da Educação. Propôs mudanças nos ensinos primário (de 7 a 13 anos) e secundário (de 13 a 15 anos) do Distrito Federal, priorizando disciplinas científicas como Matemática e Física, em detrimentos das humanas - que eram o foco das escolas de primeiras letras, criadas no Império.
A resistência da elite e da Igreja católica impediram que o projeto de Constant avançasse, mas ele abriu espaço para outras propostas. A que alcançou maior êxito foi a reforma paulista, implementada de 1892 a 1896. Ela tinha como base a criação dos grupos escolares. Como relata Dermeval Saviani no livro História das Ideias Pedagógicas no Brasil (489 págs., Ed. Autores Associados, tel. 19/3289-5930, 89 reais), esse modelo - que foi replicado na maioria dos estados - reunia em um mesmo espaço as antigas escolas de primeiras letras. O ensino passou a ser organizado em séries e os estudantes foram divididos por faixa etária.
Tornou-se necessário formar mais professores. A intenção do governo paulista era abrir quatro novas Escolas Normais, mas só a da capital saiu do papel no início da República. Paralelamente, foi criada uma solução rápida, mas de qualidade inferior: as escolas complementares. Foi preciso, também, estruturar a administração da Educação e formular diretrizes e normas. "Isso gerou novas relações de poder dentro das escolas e, a partir de 1894, surge o cargo de diretor escolar", registra Jorge Uilson Clark, no artigo A Primeira República, as Escolas Graduadas e o Ideário do Iluminismo Republicano: 1889-1930. A direção era reservada aos homens. Já as vagas de professores da Educação primária eram amplamente preenchidas por mulheres. Rosa Fátima de Souza, da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), destaca que era um trabalho socialmente aceito e elas concordavam em ganhar salários baixos, pouco atraentes ao público masculino.
Na base pedagógica da reforma paulista estavam princípios como a simplicidade, a progressividade, a memorização e a autoridade, fundamentada no poder do professor e em prêmios e castigos aos estudantes. Rosa complementa que os docentes eram bastante pressionados pelo estado. "Notamos uma preocupação nos relatos de professores da época em cumprir o programa. O aluno que repetia trazia um gasto extra que preocupava a escola", ela diz. A Educação, então, tinha um viés excludente, já que quem era reprovado (cerca de 50%) acabava deixavando de estudar.
"A exclusão também se dava em função da localização geográfica e do número de unidades escolares", explica Vera Lúcia Gaspar da Silva, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Embora grande parte da população estivesse no campo, os grupos eram construídos nas cidades. Nas áreas rurais, havia apenas escolas isoladas, com uma sala e alunos de diferentes idades.
A resistência da elite e da Igreja católica impediram que o projeto de Constant avançasse, mas ele abriu espaço para outras propostas. A que alcançou maior êxito foi a reforma paulista, implementada de 1892 a 1896. Ela tinha como base a criação dos grupos escolares. Como relata Dermeval Saviani no livro História das Ideias Pedagógicas no Brasil (489 págs., Ed. Autores Associados, tel. 19/3289-5930, 89 reais), esse modelo - que foi replicado na maioria dos estados - reunia em um mesmo espaço as antigas escolas de primeiras letras. O ensino passou a ser organizado em séries e os estudantes foram divididos por faixa etária.
Tornou-se necessário formar mais professores. A intenção do governo paulista era abrir quatro novas Escolas Normais, mas só a da capital saiu do papel no início da República. Paralelamente, foi criada uma solução rápida, mas de qualidade inferior: as escolas complementares. Foi preciso, também, estruturar a administração da Educação e formular diretrizes e normas. "Isso gerou novas relações de poder dentro das escolas e, a partir de 1894, surge o cargo de diretor escolar", registra Jorge Uilson Clark, no artigo A Primeira República, as Escolas Graduadas e o Ideário do Iluminismo Republicano: 1889-1930. A direção era reservada aos homens. Já as vagas de professores da Educação primária eram amplamente preenchidas por mulheres. Rosa Fátima de Souza, da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), destaca que era um trabalho socialmente aceito e elas concordavam em ganhar salários baixos, pouco atraentes ao público masculino.
Na base pedagógica da reforma paulista estavam princípios como a simplicidade, a progressividade, a memorização e a autoridade, fundamentada no poder do professor e em prêmios e castigos aos estudantes. Rosa complementa que os docentes eram bastante pressionados pelo estado. "Notamos uma preocupação nos relatos de professores da época em cumprir o programa. O aluno que repetia trazia um gasto extra que preocupava a escola", ela diz. A Educação, então, tinha um viés excludente, já que quem era reprovado (cerca de 50%) acabava deixavando de estudar.
"A exclusão também se dava em função da localização geográfica e do número de unidades escolares", explica Vera Lúcia Gaspar da Silva, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Embora grande parte da população estivesse no campo, os grupos eram construídos nas cidades. Nas áreas rurais, havia apenas escolas isoladas, com uma sala e alunos de diferentes idades.
A ideia de uma Educação para todos só ganhou força na década de 1920. Nesse período, se destacaram os pioneiros da Escola Nova - Anísio Teixeira (1900-1971), Fernando de Azevedo (1894-1974), Lourenço Filho (1897-1970) e outros -, que defendiam a escola pública e laica, igualitária e sem privilégios.
O estopim das mudanças foi a Reforma Sampaio Dória, em São Paulo, em 1920, que leva o nome do então diretor-geral da Instrução Pública do estado, Antonio de Sampaio Dória (1883-1964). Preocupado com o fato de metade da população de 7 a 12 anos estar fora da escola e com um baixo orçamento, ele propôs uma etapa inicial de dois anos (equivalente ao começo do Ensino Fundamental atual), gratuita e obrigatória.
O projeto foi engavetado rapidamente, mas abriu espaço para ações estruturais em vários estados. Em um período de seis anos, educadores lideraram reformas no Ceará, no Paraná, no Rio Grande do Norte, na Bahia, em Minas Gerais, no Distrito Federal e em Pernambuco. Segundo Saviani, elas alteraram a instrução pública em aspectos como a ampliação da rede de escolas e a reformulação curricular.
Paralelamente, a corrente anarquista conquistou espaço e passou a influenciar a Educação. Foram fundadas escolas operárias em quase todos os estados, geridas pela comunidade. Tendo como base a Pedagogia libertária e as ideias do espanhol Francisco Ferrer y Guardia (1859-1909), as instituições fugiam do dogmatismo e fundamentavam o currículo na ciência.
Incomodada com a perda de espaço, a Igreja católica também orquestrou uma reação, pressionou os governos para o restabelecimento do ensino religioso, publicou livros didáticos e artigos em revistas e jornais e continuou a atuar na formação de professores. Da mesma maneira, as elites tentavam reconquistar seu poder. De outro lado, os escolanovistas cresciam cada vez mais e se preparavam para a publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, já no governo de Getúlio Vargas (1882-1945).
O estopim das mudanças foi a Reforma Sampaio Dória, em São Paulo, em 1920, que leva o nome do então diretor-geral da Instrução Pública do estado, Antonio de Sampaio Dória (1883-1964). Preocupado com o fato de metade da população de 7 a 12 anos estar fora da escola e com um baixo orçamento, ele propôs uma etapa inicial de dois anos (equivalente ao começo do Ensino Fundamental atual), gratuita e obrigatória.
O projeto foi engavetado rapidamente, mas abriu espaço para ações estruturais em vários estados. Em um período de seis anos, educadores lideraram reformas no Ceará, no Paraná, no Rio Grande do Norte, na Bahia, em Minas Gerais, no Distrito Federal e em Pernambuco. Segundo Saviani, elas alteraram a instrução pública em aspectos como a ampliação da rede de escolas e a reformulação curricular.
Paralelamente, a corrente anarquista conquistou espaço e passou a influenciar a Educação. Foram fundadas escolas operárias em quase todos os estados, geridas pela comunidade. Tendo como base a Pedagogia libertária e as ideias do espanhol Francisco Ferrer y Guardia (1859-1909), as instituições fugiam do dogmatismo e fundamentavam o currículo na ciência.
Incomodada com a perda de espaço, a Igreja católica também orquestrou uma reação, pressionou os governos para o restabelecimento do ensino religioso, publicou livros didáticos e artigos em revistas e jornais e continuou a atuar na formação de professores. Da mesma maneira, as elites tentavam reconquistar seu poder. De outro lado, os escolanovistas cresciam cada vez mais e se preparavam para a publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, já no governo de Getúlio Vargas (1882-1945).
Período Joanino (1808-1821)

1806, o governo napoleônico impôs o Bloqueio Continental à Europa.O príncipe regente de Portugal, Dom João VI, não acatou a ordem francesa, houve a convenção secreta com a Inglaterra, em 22 de outubro de 1807, pela qual os dois países acertaram um tratado de cooperação, caso Portugal fosse obrigado a se voltar contra a Inglaterra, para evitar a guerra.
Chegada da família real ao Brasil foi em 7 de março de 1808, nos quatorze navios, funcionários, e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram obras de arte,documentos, livros.
(1808) Abertura dos portos às nações amigas, “Tratados de Livre Comércio e Navegação” (1810), “Reino Unido de Portugal e Algarves” (1815).
Houve adaptações no plano econômico com a abertura dos portos; no plano político, com a reorganização administrativa, pública e jurídica e no plano cultural, com as escolas superiores.
Tais mudanças, apesar de contraditórias dada a realidade do país e realizadas para privilegiar apenas uma classe e suas regalias, viriam influenciar a formação de um novo contexto na recém-metrópole.
ENSINO MÉDICO NA BAHIA E NO RIO DE JANEIRO
- Academia Médico-Cirúrgica da Bahia (1808) – curso de medicina e cirurgia junto ao hospital militar
- Academia anatomia-Cirúrgica do Rio de Janeiro (1809). curso superior → religião
Considerou-se a necessidade de formação de médicos militares em um tempo de guerra com Napoleão.
Com a mesma motivação bélica foram criadas em seguida as academias militares.
Em 1815, o curso da Bahia completou-se à semelhança do existente na Corte.
Professor de Coimbra Sebastião Navarro de Andrade, juntando-se ao programa anterior que incluía Anatomia, Fisiologia, Farmacologia, Higiene, Patologia, Terapêutica, Operações e Obstetrícia.
O ENSINO MILITAR E A ACADEMIA DA MARINHA
Academia Real da Marinha (1808)
Academia Real Militar ( 1810)
Devido a invasão de napoleão dom Pedro com intuito de fortalecer estrutura bélica do pais .
A REAL ACADEMIA MILITARDO RIO DE JANEIRO
Objetivou-se a formação de oficiais hábeis: artilharia, engenharia, geógrafos, topógrafos.
ASPECTOS DO ENSINO PROFISSIONAL
Algumas iniciativas contemplaram o ensino profissional. Ainda na Bahia, por decreto de 23 de fevereiro de 1808. Criação do Curso de Agricultura na Bahia,que era a segunda cidade em importância,exportadora de açúcar, fumo e outros produtos coloniais pelo seu movimentado porto.
No Rio de Janeiro o decreto de 23 de fevereiro de 1808, instituiu a cadeira de Ciência Econômica, por José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu, seguidor do liberalismo clássico de Adam Smith e perito na disciplina econômica.
Prosseguiu o governo na criação das aulas régias, instituídas no tempo do Marquês de Pombal.
- 1809. Para a Bahia foi uma Cadeira de Música,
- 1816· É criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
- 1817, criou-se a Cadeira de Química na Bahia: “que se ensinem os princípios práticos da química, e seus diferentes ramos e aplicados às artes e à farmácia e instruía
EDUCAÇÃO E CULTURA
1808 - A criação da Imprensa Régia possibilitou a impressão de livros didáticos,de moral, de filosofia aristotélica, obras poéticas e publicações de José Silva Lisboa
1811, foi criado o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no que servia para a pesquisa científica das plantas a Escola de Medicina.
1814· Franqueada a população a biblioteca real torna-se nossa primeira biblioteca pública.
1818 -Cria-se um Museu para propagação das ciências naturais. Dele proveio o atual Museu Nacional.
domingo, 25 de junho de 2017
Nossa educação formal, aquela ensinada na escola, está tão abandonada, tão desprezada, tão sucateada, que não dá para se pensar que se trata de incompetência. Mesmo se tratando de Brasil, tamanho descaso e ineficiência só pode ser deliberado. Talvez nossa educação seja realmente muito competente ao que se presta: manter tudo como está, manter tudo como esteve nos últimos cinco séculos
Regime Militar (1964-1985)

O
período do regime militar foi caracterizado por inúmeras repressões regida
pelos atos institucionais e decretos de leis. A liberdade de expressão quase
não existia, houve a extinção dos partidos e sindicatos, os meio de comunicação
foram censurados, ou seja, a sociedade inteira estava sob vigilância dos
militares.
A
educação desse período sofreu grandes influencias e vigilância dos militares.
No governo Castelo Brando, o ministro de planejamento Roberto Campos sugeriu a
criação de um vestibular mais rigoroso para as áreas do ensino superior, pois
acreditava-se que toda aquela agitação dos estudantes era por conta de um
ensino desvinculado do mercado de trabalho e que o engajamento político dos
estudantes era resultado dos cursos que os deixavam livres de mais. Sugeriu-se
uma educação mais repressiva.
Ainda
segundo Campos, o ensino médio deveria atender a maioria da população, enquanto
o ensino universitário deveria continuar sendo reservado para as elites. Sendo
assim, o sistema educacional não despertaria aspirações que não poderiam ser
satisfeitas.
Lei
5540/68, que visava a reforma universitária nunca foi aprovada pelos setores
que não eram conservadores. Com isso, a Universidade naquele período tornou-se
um polo de resistência a ditadura, onde alunos procuravam instalar fórmulas de
autogestão.
Estado Novo (1937-1946)
O Estado
Novo foi o regime político brasileiro nacionalista de cunho
autoritário, fundado por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937,
que vigorou até 31 de janeiro de 1946. Sob forte influência da
marcante e crescente crise econômica europeia que culminou da 2ª
Guerra Mundial, fortalecendo ideologias fascistas, anticomunistas e
de conquistas de territórios.
Getúlio
Vargas criou, em 1943, a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
-, a qual proporcionou aos trabalhadores diversos direitos
trabalhistas, tais como: criação da Justiça do Trabalho, da
carteira de trabalho, instituição do salário mínimo, do descanso
semanal recompensado, da jornada de trabalho de oito horas e
regulamentação do trabalho feminino de menores de idade.
Porém,
diversas medidas despóticas também foram implantadas durante o
Estado Novo, entre elas a fundação, em 1939, do DIP - Departamento
de Imprensa e Propaganda -, que tinha como obrigação concentrar,
organizar, encaminhar e inspecionar a propaganda nacional – interna
ou externa.
Estabeleceu-se
o "estado de emergência", que ampliava ainda mais os
poderes do Presidente, admitindo que o Estado entrasse à força nas
casas, prendesse indivíduos supostamente desfavoráveis à forma de
governo vigente e os banisse do país. A pena de morte passou a ser o
castigo para crimes considerados políticos.
As
Forças Armadas começaram a exercer o controle sobre as forças
públicas, com o apoio da Polícia Secreta, encabeçada por Filinto
Müller e catedrática em fazer uso de métodos violentos, como
torturas e assassinatos.
Nesse
período, a educação se moldava ao desenvolvimento econômico
capitalista industrial acelerado, deixando a educação a cargo do
Estado, do qual exigia formação de demandas que atendesse a relação
capital/trabalho. A solução pra essa demanda veio da classe menos
favorecidas, tornando os estudos profissionalizantes passíveis de
acesso a esses apenas no ensino normal, graças às mudanças no
sistema educacional que correspondia á divisão econômico-social do
trabalho da época, acontecendo em dois tempos:
Em
1942- Estruturou o ensino industrial, reformou o ensino comercial e
criou o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI e
organizou o ensino secundário em dois ciclos: o ginasial, com quatro
anos, e o colegial, com três anos. Gustavo Capanema esteve à frente
do Ministério da Educação durante o governo Getúlio Vargas, entre
1934 e 1945.
Em
1946- A Lei Orgânica do Ensino Primário organizou esse nível de
ensino com diretrizes gerais, que continuou a ser de responsabilidade
dos estados. Organizou o ensino primário supletivo, com duração de
dois anos, destinado aos adolescentes a partir dos 13 anos e adultos,
a legislação de ensino, o ensino normal e o ensino agrícola, além
de criar o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC. Nesse
momento o Ministério da Educação estava a cargo de Raul Leitão da
Cunha.
Discussão:
Apesar
do período apresentar apenas 10 anos ele é marcado por várias
mudanças econômicas, educacionais e políticas do Brasil. Com
grandes marcos como a Intentona Integralista, o Plano Cohen
arquitetado contra o comunismo, a implementação de um regime
autoritário, e um incentivo a educação técnica voltada a
industrialização do Brasil.
Período Pombalino (1760-1808)
Nesse período, o foco estava na relação dos Jesuítica com os colonos, que, segundo os governantes, estava prejudicando o crescimento econômico.Na visão do Marquês de Pombal (ministro indicado por D. Pedro I), o predomínio jesuíta na educação impedia o desenvolvimento econômico, ameaçando a autoridade metropolitana.
A igreja estava adquirindo muita influência sobre os colonos, tirar o poder dela não seria nada fácil. Eles influenciavam os índios contra os colonos, pois eram contra a escravidão desses. Agora eram pertencentes a uma religião (cristianismo) e escravizá-los seria errado, pois Deus não permitiria tal absurdo.
A expulsão dos Jesuítas da educação do Brasil causou um grande conflito (1760). O estado visava a centralização do poder, estando mais próximo do capitalismo. A metodologia eclesiástica dos Jesuítas é substituída pelo pensamento pedagógico da escola pública e Laica.
Em 1755 foi abolida a escravatura dos Índios e estavam buscando uma nova maneira de fazer a economia decolar (seriam substituídos pelos povos Africanos).
A expulsão dos Jesuítas da educação do Brasil causou um grande conflito (1760). O estado visava a centralização do poder, estando mais próximo do capitalismo. A metodologia eclesiástica dos Jesuítas é substituída pelo pensamento pedagógico da escola pública e Laica.
Em 1755 foi abolida a escravatura dos Índios e estavam buscando uma nova maneira de fazer a economia decolar (seriam substituídos pelos povos Africanos).
- Discussão
Para o rei, de nada adiantava ter religião sem ter uma boa e crescente economia.A expulsão dos Jesuítas fez com que surgisse o ensino público laico.Manutenção por decreto da língua portuguesa mostrava um domínio da metrópole.
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Resenha sobre o filme "A Papisa Joana".
A
Papisa Joana é um filme de gênero épico produzido pela produtora Constantin
Film e baseado no romance “A Papisa Joana” da autora americana Donna Woolfolk
Cross. O
elenco do filme conta com a atriz alemã
Johanna
Wokalek no papel principal de Papisa Joana, David Wenham como Gerold, seu amante, e John Goodman como o papa Sérgio II. Sua pré-estreia
mundial ocorreu em Berlim em 19 de Outubro de 2009, e seu
lançamento ocorreu no dia 22 de Outubro de 2009. O filme possui duração de duas
horas e vinte minutos.
O filme se passa na Idade Média (Idade das trevas) nos
anos 800 D.C e relata a lenda da única mulher que ocupou o trono papal. A história mostra desde o
princípio que mulheres não possuíam nenhum direito, consideradas
inferiores, seres sem inteligência, eram impedidas de estudar e podiam ser
estupradas e até mortas pelos maridos. O começo do filme se passa em um vilarejo que mostra a
vida de Joana e sua família. Nesse vilarejo a igreja tinha grande influencia,
nesta época o clero dominava as populações.
O filme descreve a vida de Joana, que desde muito cedo
possuía inteligência e grande conhecimento de religião e línguas usadas na
época. Joana adquiria conhecimento mais rápido do que seu irmão, além de ter
maior interesse no conhecimento. Insatisfeita por não poder possuir os mesmos
direitos dos irmãos, busca com a ajuda da mãe e dos irmãos conhecimento sobre
religião e línguas.
Foi repreendida pelo pai (fanático religioso que
possuía a visão que era um pecado mortal mulheres adquirirem conhecimento), porém
um estudioso da época que procurava meninos para levar a escola religiosa
conheceu Joana e seu irmão, e começou a ensiná-los muitas coisas. O estudioso
percebeu que Joana era especial e gostaria de leva-la junto com seu irmão para
a escola de Dorstadt, porém o pai se sente ofendido e não autoriza, deste modo
o estudioso vai embora. Maravilhados com os relatos do estudioso sobre Joana, a
escola manda busca-la, porém o pai e a mãe alegam que o irmão é o escolhido, e
ele vai sem Joana. Não satisfeita ela foge e o encontra no meio do caminho.
Chegando à escola ela ainda sofre muito preconceito por ser mulher, mas Gerold
(seu futuro amante) a ajuda acolhendo-a em sua casa junto com sua mulher e suas
filhas, enquanto seu irmão morava na escola.
Seu irmão morre em uma invasão dos vikings e Joana foi
a única sobrevivente, e fugiu para um monastério, fingindo ser homem por anos e
aprimorando cada vez mais seus conhecimentos medicinais, este foi o único meio em
que ela encontrou para se tornar o que tanto almejava: utilizar sua inteligência em prol da população na
época.
Se muda para Roma e com suas habilidades médicas se
torna conhecida e começa a tratar das doenças do papa. Ao decorrer do tempo ela
se torna íntima do papa até conquistar o trono papal (após a morte do papa),
onde realizou benefícios para o povo (principalmente para os pobres e
mulheres).
O filme mostra de maneira explicita e muito realista da
época, em que mulheres eram meras ferramentas, sem direitos, e feitas para
cuidar da família e da casa e ser submissa ao seu marido, enquanto os homens
eram seres superiores, dominantes, aptos a obter conhecimento e portar
inteligência. Aborda também a educação da época, que era restrita apenas para
homens. A educação seguia as doutrinas da igreja consideradas como único meio
de verdade, pois a igreja dominava o poder da sociedade.
O filme é ótimo para entender sobre
a educação e o modo que as mulheres eram tratadas na idade média, além de que é
uma forma de entender que a sociedade machista está incrustrada na história da
sociedade.
quarta-feira, 10 de maio de 2017
POVOS ANTIGOS NABISA : afro-asiaticos (apresentação)
Há cerca de duzentas
tribos que vivem na ásia quais são de descendência africano direta. Estes são
descendentes diretos dos exploradores que se aventuraram africana adiantada
fora da áfrica e na eurásia e no resto do globo.
Imagens
do trabalho sendo apresentado na praça Paiaguás em Ilha Solteira.
Cultura: ter sempre em vista
que o continente africano é imenso, com centenas de grupos étnicos ou
sociedades, que não devemos chamar de tribos, pois o sistema de parentesco,
além de não ser a única forma de organização, manifesta-se em grande
diversidade e complexidade na composição dos grupos culturais. Hoje as
sociedades africanas são sociedades modernizadas, o que não quer dizer que
antes elas não tinham organização. Com uma hierarquia de obrigações e direitos,
e com uma tecnologia própria ditada pela sua economia, seja ela de subsistência
ou de comércio, algumas sociedades tradicionais voltavam-se mais para a
agricultura, outras para a caça e pesca, e não raro, essas atividades eram
mescladas. Não há conhecimento de grupos africanos sem um tipo de organização,
seja em pequenas chefias a grandes repúblicas e reinos, até que as grandes
potências ocidentais invadiram e colonizaram o território africano.
Historia: De fato, a história dos povos africanos é a
mesma de toda humanidade: a da sobrevivência material, mas também espiritual,
intelectual e artística, o que ficou à margem da compreensão nas bases do
pensamento ocidental, como se a reflexão entre Homem e Cultura fosse seu
atributo exclusivo, e como se Natureza e Cultura fossem fatores antagônicos.
Povos: o povo berbere, os bantos, os soninkés e o império de gana,
império songai, reino de cuxe.
Pontos turísticos atuais: castelo da boa esperança, jardins da companhia, jardim botânico kirstenbosch, museu do apartheid, barra do kwansa, parque nacional da quiçama, Kasbah de argel (patrimônio histórico da unesco), basílica notre-dame d'afrique, prédio dos correios de Argel.
Comida: a planta de café é originária da etiópia, centro da áfrica, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho.
REFERENCIAS
http://www.suapesquisa.com/afric
www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=38
http://www.arteafricana.usp.br/codigos/textos_didaticos/002/africa_culturas_e_sociedades.html
terça-feira, 9 de maio de 2017
Período Jesuítico (1549-1759)
A Europa estava passando por uma reforma protestante (luteranismo).
A invasão dos europeus na América foi o maior genocídio da história.
Com a descoberta da América e a expansão dessa nova colônia, houve a necessidade de “civilizar” seus moradores, com isso a vinda dos padres tinha o intuito de conquistar mais fiéis através da catequização dos índios (povos considerado pelos portugueses como sem religião).
Além de serem catequizados e obrigados a aprender o Português (língua falada pela metrópole) os índios recebiam ensinamentos da cultura europeia e sobre o significados de trabalho, pois esses trabalhavam apenas para sobreviver (ter o que comer). Ao ensinar sua língua aos índios, os padres também tiveram que aprender um pouco da língua nativa e conviver com eles.
As aldeias de catequização tinham um objetivo doutrinário, econômico e político:
Doutrinário: a Igreja católica precisava de mais fiéis.
Econômico: os portugueses viam os índios como uma nova mão de obra barata, mas para isso, eles precisavam entender o significado do trabalho.
Político: Usavam os índios considerados mais “civilizados” para se defender dos considerados “selvagens”.
A expulsão dos Jesuítas do Brasil se deu a partir do momento em que se tornaram um empecilho na economia da metrópole; houveram algumas divergências entre os padres e os governantes. Esses últimos queria escravizar os índios, porém a igreja não permitiu, pois os índios ( a grande maioria) eram catequizados, significava que a partir disso eram considerados como filhos de Deus, tornando a sua escravidão proibida.
Mesmo assim, alguns índios foram catequizados, porém, não tinham potencial físico (força bruta) para o trabalho pesado. A partir daí que veio a história em que consideravam-nos preguiçosos.
Precisando de mão de obra, o metrópole começou a trazer para o Brasil escravos de origem africana, considerados mais fortes, saudáveis e resistentes ao serviço.
DISCUSSÃO:
Identificamos nesse breve resumo sobre o período Jesuítico a existência de uma visão eurocêntrica.
De um lado os Europeus, considerados por si mesmos mais evoluídos, com uma religião e um único Deus, dominantes da escrita e de uma vasta cultura civilizada onde utilizavam o trabalho para acumular capital (sociedade capitalista).
Do outro lado, os Índios, que já estavam naquelas terras antes de serem “descobertas” pelos portugueses ( termo certo é invadidas, pois essas terras já existiam e eram habitadas), eram considerados mais primitivos, sem religião ( o que não é fato, pois os índios cultuavam diversos Deuses diferentes), possuíam um tipo de registro diferente, não convencional, sua linguagem também era diferente ( a língua mais falada era o Tupi Guarani) , viviam em uma situação harmônica com a natureza e sem precisar trabalhar para acumular capital.
Esse pensamento deixa claro que os índios não eram considerados como ‘cidadãos” donos daquelas terras. Toda essa visão gerou um estereótipo, uma figura tribal que ainda insiste em continuar até hoje.
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